quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Controvérsias do jogo Bully

Bully tem causado polêmica entre os pais e os educadores. As críticas à Rockstar vão pela natureza adulta dos seus jogos, e as críticas para Bully têm sido especialmente sobre a violência e o título, por exemplo. Alguns grupos contra o jogo alegam que o protagonista incentiva o Bullying nas escolas, e mexer com meninos ou meninas mais fracos é um problema grave e com sérias ramificações. Grupos como o Bullying Online e o Peaceaholics têm criticado o jogo por glorificar e trivializar o Bullying escolar. Grande parte também vai para a maneira em que o Bullying é tratado no jogo, como se fosse algo comum e sem perigo. Em 2006, a companhia estadunidense ESRB afirmou que o jogo só é recomendado para maiores de 13 anos, e uma agência da Nova Zelândia o classificou da mesma maneira. Em 2007, o Yahoo! Games listou Bully como um dos 10 jogos mais controversos de todos os tempos.[editar] SexualidadeA sexualidade é um tema presente ao longo de Bully. Cinco diferentes missões envolvem Jimmy executando missões em nome de diferentes garotas, e quando ele é bem-sucedido ganha um beijo das mesmas. As aulas de Artes se constituem em um jogo infantil famoso. São 5 aulas, e a medida que Jimmy vai avançando ele aprende a beijar garotas. Também é possível beijar alguns homens no jogo. A ESRB, quando questionada, disse que levou em conta a homossexualidade ao dar a censura de apenas 13 anos. Outros temas sexuais envolvem um professor tarado de educação física, que tenta bolinar garotas e é viciado em revistas pornográficas. Além disso, há uma missão chamada "Panty Raid", onde o professor de educação física pede a Jimmy Hopkins para ir buscar calcinhas no dormitório feminino.[editar] Reino UnidoTentativas de banir o jogo não foram poupadas pela instituição Bullying Online e pelo Partido Trabalhista M.P. Keith Vaz, na Inglaterra. Currys e PC World, ambas de propriedade da DSG International, se recusaram a vender o jogo pela internet e pela loja, pois "iria denegrir a imagem da Currys e da PC World". A declaração oficial da Currys afirma que o jogo é uma "ligação explícita entre a violência e as crianças", e continua: "Nós não ficamos felizes em tomar essa decisão, considerando especialmente nosso excelente relacionamento com a Rockstar". No entanto, as lojas da DSG também têm outros projetos da Rockstar, como o violento GTA e Manhunt, ambos para maiores de 18 anos.[editar] Estados UnidosAntes mesmo do lançamento de Bully, Jack Thompson apresentou uma ação judicial para tentar tirar o jogo das prateleiras das lojas em Flórida. Thompson declarou que o jogo é um "incômodo", um "simulador de violência". A petição de Thompson, apresentada no 11º Circuito Tribunal Judicial, foi avaliado pelo juiz Ronald Friedman. Em 13 de outubro de 2006, Friedman alegou que era a favor do circulamento do jogo nas ruas da Flórida, pois não havia nada que fosse realmente "chocante". Quando informada acerca da decisão de Friedman, a mídia dos Estados Unidos tomou uma opinião geralmente positiva do jogo. A imprensa descreveu o jogo como de formato-livre, com foco na construção de uma rede social e de aprendizagem através das aulas, com punições graves para o mau-comportamento.[editar] BrasilBully foi banido no Brasil. Em abril de 2008, a justiça brasileira proibiu o comércio, a importação e disponibilidade do jogo no país. A decisão foi tomada pelo juiz Flávio Mendes Rabelo, do estado do Rio Grande do Sul com base em um estudo psicológico feito pelo Estatuto da Psicologia, que afirma que o jogo pode ser potencialmente prejudicial para adolescentes e adultos. Qualquer um que seja apanhado vendendo o jogo no Brasil terá de pagar uma multa de R$1000,00.Mais ainda e possível ver pessoas comprando esse jogo que foi banido do Brasil, No EUA a proibição foi anulado, pois todos acharam isso "normal".

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